Transborda-me o mel da imensidão
Deste oceano de desejo ardente
Neste delírio de fome incoerente
Que padece desta doce escravidão
Provinda dos teus lábios incoerentes
Quando balbucias a tola perdição
Que é sentir o enorme turbilhão
Da polpa dos meus dedos exigentes
São pedaços de céu rendido
Sem perdão, num terno abandono,
Quando te confessas perdido
No nosso leito de dossel atrevido
Emoldurado por este fulgor profano
Mas revelado no amar desmedido!
Rosa Alentejana
(imagem da net)

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