terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
rochas
Os meus olhos embateram nas rochas,
como muros construídos à poesia,
e ainda agora a água,
salgada de sal,
me arranha a pele
do nascer ao fim do dia.
Rosa Alentejana Felisbela
(foto minha)
gaivotas
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
lugar
instante
coragem
sábado, 25 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
palavras
domingo, 19 de fevereiro de 2017
coração
sábado, 18 de fevereiro de 2017
futuro a chegar
licença para viver
últimos raios
contraluz
"por de mel"
silenciosamente
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
da infância
Desconheço porque escondes
as mãos nesse gesto mimado…
o sabor escondido
as faces lambuzadas
um sorriso de inocência
traquina que desarma
as escoriações por trás do bibe
na zona do peito…
ambos sabemos da transgressão
das marcas grudadas às mãos
da língua a saber a proibido…
há algo dócil escorrendo
pelo olhar guloso…
será amor ou um chupa-chupa
do tamanho do sol?
E a pergunta persiste:
vamos repetir?
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
melancolia
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Pétala doce
Perpétuos voos se evadem
perante a mística música
dos gansos
em debandada
As árvores, despidas, gotejam
momentos
num recorte negro
no céu cor de chumbo
Um orvalho recente, acumulado
nas ervas
embriagadas de trovoada
desce suavemente para a terra
E um verso melancólico
acolhe-se
por entre as memórias
das asas
de um chá quente de ilusão
-é a tua voz a pétala doce
da infusão que me falta!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
porta
pássaros
lágrimas
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
esteva
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
impulso de saudade
domingo, 5 de fevereiro de 2017
"Love me like you do"
amor eleito
Fiel o traço cruzado
sobre o peito
e a oração – eterno pecado? –
rezada à beira do leito
nove novenas entrançadas
em rosários nos dedos
– membranas palatinas
a salivar –
por meloso hálito
em franco trejeito
Fiel a nave que sustenta
o nado livre das entranhas
– amor mor calado e quedo –
Fiel ao jugo da curva
da boca de amor-perfeito
– assim se julga
e aguarda o proveito –
Fiel aprumado
– florido e encantado –
num ideal distante
ou num abraço refeito?
Levanta a âmbula
e liberta os óleos santificados
nas pétalas rosadas
– meu amor eleito!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
sol e lua - o mesmo caminho
Vazia de esperança
sem palavras para tricotar
rosas perfumadas
sucedem-se os cirros
-lembranças nubladas-
e tu...num sorriso
contemplando o pó
sinuoso
do caminho só
que enveredam as estrelas...
quantos sonhos
se tornam realidades?
de quantas luas
precisam as nossas metades?
que os lábios soletrem
apenas palavras paralelas
e que a bonança
seja o caminho da nossa idade!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
caminho
imaginas?
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
beija-flor
Subscrever:
Mensagens (Atom)