Abro o baú dos Tempos
Passados…
Retiro vestidos de lágrimas, lamentos…
Cubro o soalho do
Presente!
Retiro vestidos de memórias doces…
Torno-as atuais
E não banais!
Retiro o vestido da saudade…
Amarroto e deito
Longe da minha verdade!
Retiro o vestido da alegria… de ser criança
E gravo-a na lembrança
Como tatuagem!
Retiro o vestido da inveja e da tristeza …
Mas só sobra
A pureza…
Em mim!
Não adianta fingir…
O único vestido
Que sobra
És tu, em forma de ilusão
Que me assenta
Como um vulcão
Prestes a emergir!
E eu fico aqui
A sorrir!
Rosa Alentejana
(imagem da net)

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