Quando a Lua chega e me deixas entrar
Na constelação dos teus pensamentos
Fagulhas de desejo espalham-se no ar
Deixando um brilho sem constrangimentos
E entornam-se melosas auroras boreais
Nos céus voluptuosos das nossas bocas
E nos corpos a partilha de gemidos e ais
Juntamente c’ o amor exalado dessas trocas
Até esse quarto-crescente do teu belo sorriso
Bordado a quentes e brandas delícias salivantes
Embriaga esse sonho delicado de que preciso
Com essas ternuras que nunca são bastantes…
Como se a tua boca fosse do cálice que agora diviso
O mel viciante de que dependo a todos os instantes!
Rosa Alentejana
(imagem da net)

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