A aparência do olhar abraça-me a alma em aconchegos prontos a sonhar…escorrega-me pelo vazio das demoras, e instala-se no sempre, a caminho do querer…
E eu, com receio da perda, acompanho-a em salamaleques de assentimento, reverencio-a em homenagens, e ato-a suavemente ao linho das estradas cobertas de neve branca como alfazema em quebranto, pois o perfume entranha-se na roupa, mas o sabor só sobra se o provar…
Diz-me: alguma vez quiseste saber da bruma que envolve o sopro do sabor voraz do meu mar?
Rosa Alentejana
(imagem de amadrinhadocoracao.blogspot.com )

Sem comentários:
Enviar um comentário