Nasceu de um suspiro
em véu cristalino,
diamante puro,
esse olhar de menino
para me enlouquecer!
Cresceu-me no peito
na boca e no ventre
sem aviso nenhum
numa vontade incomum
de não se proteger!
Morreu-me num grito
magoado e aflito
encharcado em dó
a envelhecer!
Amor tão bandido
em poema dormente
que nas frases deslumbrantes
apagou o brilho
confiado ao destino
para um dia...
esquecer!
Rosa Alentejana
(imagem de www.portalguaratiba.com.br)

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