sábado, 14 de dezembro de 2013

Mata a minha sede…


Deixa-me murmurar na tua Fonte
Essa em constante e indecente jorrar…
Busco as palavras na tua Nascente
Procurando a minha Sede matar!

Eu sou como o pobre caminhante…
Vivo carente nas tuas águas a beber…
De tão sôfrega, ávida e impaciente
Desejosa na minha vontade de te querer!

Só tu extingues a secura da minha Língua
Lavas com mil cuidados esta pobre Alma
Consolas a minha penúria, a minha míngua…
Dás-me a beber o teu Sabor, a tua calma…

Só tu me renovas a pele e me mantens viva
A cada gota enchendo o copo do meu Saber
Meu Refrigério, meu princípio, minha dádiva…
Para sempre em minhas veias te quero ter!

Rosa Alentejana

(imagem de outrapartedemim.blogs.sapo.pt )

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