Estranha é a vida sem lágrimas. Quando carregas uma missão, embora cheia de pedras, consegues voar. Mesmo sem súplica, porque o amor não se quer suplicado, mas livre! Após o momento de repouso, levantas a quilha e a fluidez do ar rasga-te ao meio. Há uma correnteza nas veias que azulam a realidade. A hora ardente da harmonia eleva-te a limites impensáveis. É a glória. Mas, se te falta a brisa do sorriso solar, se a imperfeição se interpõe entre as asas e o sol… Poderão derreter os ossos ocos…Correrão novamente as lágrimas, desta vez devido ao fogo-posto. Haverá necessidade?
Rosa Alentejana Felisbela
18/06/2018
(imagem da net)

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