Manso, lindo, doce e garboso
Como aquele fruto saboroso
Roubado pela Eva, do Paraíso.
Sinto saudades do vocabulário
Ofertado nas frases mais belas
Tão meigo que o meu imaginário
Fica criando flores às janelas...
Sinto saudades dos carinhos, dos afagos,
Do tempo que passou sem nunca passar
Do sabor a morangos roubados
Das palavras que ficava a saborear
Sinto, sim, saudades das delícias
Escritas nos braços da madrugada
E das maravilhosas carícias
Vindas da tua mão apaixonada.
Sinto a mansidão dos teus lábios
Roçando a minha face carmesim
Juntos um dia, em beijos imaginários
Matando a saudade que trago em mim!
Rosa Alentejana
(imagem da net)

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