domingo, 6 de abril de 2014

Silêncio e ninguém


Deito-me no silêncio
Porque é ele que me mata…

É disso que se trata:
De um mar inquieto
Onde quieta navego
Sem esperança…no vazio
Da espera…

Não quero ficar em terra…
Prefiro o mar salgado
De um futuro adiado
Porque o rumo me desespera
No silêncio que ficou nos bolsos
Vazios

E os Lobos indiferentes
Apenas querem alimentos
Das entranhas das gentes
Adiando a alegria
Essa…perdida no silêncio
Da monotonia
Dia após dia…

Não quero…não quero a terra
Estéril de ilusão sonhada
Seca da doçura de antigamente
Prefiro o mar…

E este silêncio de rejeitar
Por ninguém querer acordar…

Quem? Quem me dá a mão
E devolve a ilusão?
Não ouço nada…
Apenas o silêncio a doer!

Rosa Alentejana
(imagem da net)

Sem comentários:

Enviar um comentário