Por favor, silencia essa luz que trespassa
palmo a palmo, do corpo à alma madura
e não me quebres a solidez da armadura
se não trouxeres a música que não passa
se não desfizeres o nó, o feitiço que enlaça
cada poema…Como saberei dessa procura
presente nos astros dessa tão longa lonjura
se cada estrela não marca o sinal que traça
numa constelação definitiva, numa lua aluada
ou numa qualquer via láctea, ou na estrada
submersa por tantos tormentos, tantos ventos
enquanto se juntam, de novo, os elementos
trazendo-nos o alento da sorte esboçada
em cada palavra anelada, amarrada…rimada
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

Na planície do Alentejo nascem belas palavras, sem dúvida.
ResponderEliminarTudo de bom
Muito obrigada pelo comentário simpático :)
EliminarIgualmente