Perante o tempo vagaroso burlador
Quedo-me branda num lento burilar
De versos cândidos para o teu olhar
Quando vestiste outro papel de ator
Noutra vida, noutro teatro, noutro lugar
Mas, decifro-te céu poético, o confessor
Do meu pecado, no que tens de melhor,
As letras inquietas num terno fervilhar
Moldando o barro da arte sem pressa
Dando forma fidedigna ao silêncio macio
Como artesão sábio que tudo começa
Para depois te tornares verso do tal rio
Voltando ao mar com a serena promessa
Inspirando trovas, odisseias, num eterno estio…
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

O rio que sempre volta, mas que nunca é o mesmo. Adorei.
ResponderEliminarBeijo*
Mesmo Renata! Beijinhos e muito obrigada querida!
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