Já não tenho a metáfora
mareada
no meu mar de ilusão
que pulsa
Já não me cala o espanto
na prosa
verbalizada
que vende a vontade avulsa
Golpe de sorte nas águas
que correm
solitárias
entre a gente que recusa
outro golpe na alma aberta
à maldade
à incoerência
que causa repulsa
Somos fogos acesos
ao vento
e basta uma brisa
mais forte, difusa
para apagarmos o sonho
e morreremos
na agonia
de uma sorte perdida
e reclusa
Por isso, não quero
a indiferença
prefiro a rebelião,
mais vale quase nada
do que a eterna solidão!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

Mais vale sempre a rebelião. Magnífico poema.
ResponderEliminarBeijo*
Muito obrigada Renata!
EliminarBeijinhos :)