sábado, 23 de abril de 2016

Sem rasto


Por mais que a chuva acenda
os relâmpagos na obscuridade,
serão negras as letras do poema
aberto sobre a folha branca
da eternidade
porque a estrela cadente
percorreu esse céu
sem rasto
no pensamento irreal
da fugacidade...

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

2 comentários:

  1. Sem rasto não há poema... no entanto, vc fez um belíssimo.
    Beijo, querida, e bom dia*

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    1. Inspirado no teu...é apenas uma frase que expressa desilusão.
      Obrigada querida!
      Beijinho e bom dia também para ti :)

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