Foi uma quente heresia nos dedos
Que acordou o brilho de um poema
Como palavra salivando, blasfema
Na oração sagrada dos segredos
E despertou a tal métrica no regaço
Decassilábico de límpida inspiração
E trouxe ao sol a verdadeira ilusão
Que canta em cada canto o abraço
Contemplando os versos germinando
Como flores no jardim alado, suspenso
Demonstra como esse amor imenso
Te ilumina esses sábios lábios, rimando
E no milagre matutino do sacramento
Silencioso de folhas já tão fatigadas
Acorda a bonança das espigas doiradas
No trigal das ilusões feitas de alento
Alumia essa clara claridade glamorosa
Emprestada à tua pele magnificente
Nessas mãos de poeta omnipresente
Que enleva em odes a envergonhada rosa.
Rosa Alentejana Felisbela
(foto minha)

Que poema maravilhoso e que blog lindo.
ResponderEliminarVisite um dos meus.
Beijo*
Muito obrigada pelas palavras Renata!
ResponderEliminarVisitarei, com certeza!
Beijinho
Passando para lhe desejar um bom dia.
ResponderEliminarBeijo*
Ups...já é boa noite!rsrs
EliminarBeijo
Você escreve tão bem que merece todo o reconhecimento. Tenho um blog chamado Poesia em Língua Portuguesa em que publico autores de expressão portuguesa e brasileira. Gostaria de publicar um poema seu. Pense e diga-me o que acha.
ResponderEliminarBeijo*
Muito obrigada pelo elogio Renata!
EliminarEu fui ler e gostei muito do seu blog!
Fico muito lisonjeada pela honra de querer partilhar a minha humilde escrita!
Fique à vontade :) beijo