quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

És mar…



Não me canso de olhar os teus olhos
como não me canso da água do mar
o mesmo efeito
nas borboletas do estômago
o mesmo sentir...que vou amarar...

Não me canso das tuas mãos
cobertas de vagas deslizantes
onde mareia o meu corpo
nesse desejo constante...

Não me canso da tua boca
meu embarque derradeiro
quando me deixas louca
no teu doce cruzeiro...

Não me canso do terno roçagar
da tua pele na minha,
qual onda suave,
ora elevando, ora cavando
este imenso e desenfreado querer
no nosso navegar à bolina...

Sou parte do teu oceano
vivo da tua maresia
os meus ímpetos são de solo alentejano
esculpido pela tua magia...

Rosa Alentejana
(imagem da net)

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