Veste-me de cravos vermelhos, amor
e também com rosas brancas e bravias
enquanto em quadras descreves o odor
do teu corpo em tantas e novas poesias
Veste-me também de goivos e alfazema,
doce amor, imprudente e despudorado
e no aroma de versos em meigo poema
cobre-me da cor do sol-pôr, puro dourado
Depois quero que, em trovas de louvor
ao desejo desse teu beijo desflorado,
me desnudes ao jeito de jardim multicolor
este meu corpo, num sorriso apapoilado,
porque és tu aquele venturoso pintor
das emoções deste coração tão delicado!
Rosa Alentejana
10/05/2014
(imagem da net)

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