Trago ao canto do vagar do meu olhar
aquele brilho envolvente e cândido
do suave e amarelado restolhar
ao vento quente, amoroso, lânguido…
E no semblante trigueiro a reverberar
a sol, a céu e a azul, do porto perdido
solta-se um beijo, vaporoso, âmbar
de um perfume que fascina, desconhecido
Vagueiam desejos de algodão pelo rosto
numa louca embriaguez desconcertante
onde o vinho, cálice doce do teu mosto
acende as horas melosas do instante
em que o meu corpo, ao fogo exposto
nidifica nesse teu abraço, confiante…
Rosa Alentejana
(imagem da net)

Vim conhecer teu espaço, encantado como tu és! beijoka*
ResponderEliminarDoce Karinna...que bom que estiveste aqui! :D
EliminarBeijo cheio de ternura :)