quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

indizível


Há um pudor indizível
na alma
quando o sol se esconde
sob o véu diáfano
de uma manhã

E aquela nota nua
que entoa
intangível
uma emoção…

Cruzar de dedos
em torno das nossas mãos

-amo-te-

Reflexo involuntário
no espelho
da água presa ao chão

Inspirar venturoso
em arrojada fruição!

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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