segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

desfloradas


Mergulhei as mãos nas sementes
-proibidas- das letras
do teu nome

e o tímido orvalho humedeceu
as faces da terra
envergonhada

germinaram sonhos em flor

e do ventre

voaram palavras -borboletas-
desfloradas!

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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