Sou ovelha, de pelo encrespado, mas não sou cabra!
Vê tu, que ainda como erva e até lambo as águas
sossegada. Mas, se esperas que o “dito” se abra
para se soltarem rolando as “redondinhas mágoas”
desconfortáveis, que saem do meu “belo traseiro”,
preciso muito, então, que penses e que saibas
que até elas são precisas e adubam o “atasqueiro”
onde depuseste as tuas sementes e sábias lavras!
São elas mesmas muito mais do que perfumadas
e produtivas que as fantásticas e fabulosas fábulas
que aprisionaste nesse intestino ignóbil e rotineiro
das aves com cérebros tão pequenos como cloacas
que enclausuradas se julgaram talvez enlaçadas,
não fosse esse teu pestilento e forte…cheiro!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagens da net)


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