Quisera que fosses Zeus na sua infinita sabedoria
Para que comandasses as nuvens e nos ocultasses
Por um minuto, por uma hora, por apenas um dia
Por trás da bela nuvem dourada e me acordasses
Eu espalharia o azeite ambrosial nas minhas faces
A cinta de todos os encantamentos em mim colocaria
Para o leito de flores de lótus deixaria que me levasses
Enquanto o meu corpo, de gotas reluzentes, brilharia
Seria etéreo o perfume dos teus lábios em profusão
A espalhar-se sobre a minha pele em terna libação
Ao vinho do prazer que tão doce e lentamente sabes
Beber e doar aos meus lábios afagando-me o coração
Tornando-me a única, beijando-me o rosto e a mão
Numa magia segredada para, a ninguém, revelares!
Rosa Alentejana Felisbela
24/10/2015
(imagem da net)

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