sexta-feira, 13 de junho de 2014

Poemas


Quis escrever poemas firmes
na campina onde o sol se desenha,
em pinceladas sublimes,
qual pintor que muito se empenha…

Mas o rebanho de ideias
que pisou a minha mente
deitou-me o húmus nas veias
e aclarou o meu presente!

E as palavras que fluíram
no florir ao sol do outeiro,
pela janela aberta entraram,
como se fossem o suspiro
desse amor primeiro
e ficaram
ruminando poemas de amor
como se o roçar da tua luz
na palma da minha mão com calor
fosse algo natural, como fio que conduz
ao mistério dos teus olhos,
minhas mais doces palavras!

E continuei lendo
e escutando o silêncio da tua alma
e tentando escrever
com calma…

Rosa Alentejana
(imagem da net)

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