quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Constância, 27 de julho de 2016


No leito luxuriante
do rio confluente
de duas vidas
correm as palavras
da fonte
do poeta

e mais adiante
surge a relva revigorante
como semente
que a terra mima
rumo à felicidade
do poente

perfuma-se o ar
da cor verde
em vários tons
e as cigarras
segredam
sorrisos de verão

e o nosso beijo decalcado
de amor…lembra uma rosa
abrindo em botão
mas com asas de condor
vogando livre
na vontade
que conhecemos de cor!

Rosa Alentejana Felisbela

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