Amarrotou a folha que o papel abriu
às letras de uma prece tão impura
como beijos carregados de ternura
em rosto falso que verdade assumiu
Atirou-a longe do cetim da brandura
e gritou um grito sádico que brandiu
a mágoa que o ponto final destruiu
na margem branca que tinha doçura
Desfez-se o poema em mil pedacinhos
numa carrancuda cascata de penas
quando o vento mensageiro de carinhos
o envolveu em seus braços, apenas
como se os próprios sopros paulatinos
devolvessem as palavras… amenas!
Rosa Alentejana Felisbela
(Imagem da net)

Com essas palavras amenas,
ResponderEliminaresses lindos olhos brilham
sobre as tuas faces morenas
quando lágrimas não oscilam!
As lágrimas são lavadas pelo vento...
EliminarAbraço
Tão triste, intenso e belo.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
A intensidade mede-se apenas na forma como sentimos determinadas emoções...
EliminarBeijinhos