quarta-feira, 22 de junho de 2016

ARTES


Vagueia-me
A mente por aquela música
Guardada em búzios de calmaria
Que sons, que notas, que vozes teria
Sem os acordes dessa mágica?
Sinto
O embalo perfeito na dança
Do meu corpo junto ao teu
Abraço terno que me ofereceu
A arte desta louca esperança
Desenho
Os nossos corpos numa tela
Esboçando a minha ternura
Na face doce de uma donzela
Mostrando os olhos da minha ternura
Esculpo
O teu corpo no barro da vida
Pedaço da terra dos tempos idos
Em segundos de abraços rendidos
Em tristes beijos de despedida
Agradeço
No palco dessa vida distante
Todas as cenas do Teatro apaixonado
Vibrantes no cenário passado
E em aplausos e luzes exuberantes
Escrevo
Cada diálogo em tons que a Literatura
Mais não faz do que esclarecer
Que sem ti a vida não me vai oferecer
Poemas doces e com a mesma ternura
Vejo
Flashes de luz nas Fotografias
Que conheço de cor em cada parede
Na vida em trapézio sem rede
Onde tento equilibrar as poesias
Mas
Cada filme em cada sala
De Cinema traz a emoção
Que povoa o meu coração
E a minha tristeza embala…

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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