Sinto-me encruzilhada num rumo ou Norte certo
Procura perdida no pó de uma estrada qualquer
Agora sigo sozinha a sorte que eu bem quiser
Pelas pedras que piso e que de longe faço perto
Passo a passo vou vencendo etapas por querer
Viver do vício de vencer o mundo tão deserto
Pois o que pretendo são flores no dia encoberto
Colorindo a minha pele a cada novo amanhecer
Jamais mudarei a forma de pensar ou o que sinto
Por motivos frívolos ou pessoas inconsequentes
Seguirei sempre o que sonho, seguirei o instinto
Mesmo que julguem as minhas ideias incongruentes
Porque prefiro o meu próprio pensar, num labirinto
Do que curvar-me às mentiras torpes e insolentes
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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