Como se cada estrela fosse o cometa
Que marcou esse encontro entre nós
Numa lua distante de luz tão encoberta
Tão povoada de sonhos, eu e tu tão sós
Como se a estrela fosse a flor completa
De uma qualquer canção de doce voz
Entregue pelas mãos do meloso poeta
Que és tu, derramando versos na foz
Dos meus lábios, perfumando o meu ser
O meu céu, em balsâmicas rimas de amor
Que aqueceram e te afloraram o enternecer
Num afago brilhante de que foste detentor
Porque me amas e te amo sem entender
Com’um encontro pôde ser digno de louvor…
Rosa Alentejana Felisbela
03/11/2015
(imagem da net)

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