sábado, 23 de novembro de 2013

Pobre menina Rosa


Aquela triste e pobre menina
Que caminha na solidão
Possui uma graça divina
E um enorme coração
Mas ela caminha só na vida
Seu universo é vazio
Suas mãos secas, doridas
Transportam a água de um rio
São seus olhos que choram
Lágrimas doces em silêncio
Pois, em segredo namoram
Outros olhos, em martírio…
Nunca a sorte lhe tocou
Louco é o seu desejar
As suas palavras cuidou
Para jamais se desfolhar
Porque a Rosa da menina
Nada devendo à beleza
Baixa os olhos, peregrina
Escutando do seu amor a certeza…
Certeza de não a amar
De jamais seu perfume querer sentir
Pois, nunca ele a irá desejar
Nem no seu caminho florir
E um dia essa pobre menina Rosa
Que vivia com amor no coração
Secou o rio dos olhos
E morreu…de solidão!

(imagem de pesquisa Google)

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