quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Tegúrio da alma


Nos caboucos da escrita
vertem-se sílabas cimentadas
pela emoção:
o segredo do prumo certo.

Depois nascem os muros,
qual versos alinhados
com a luz das estradas.

Cada poema é mais seguro
quando se torna o tegúrio
da nossa alma.

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)


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