terça-feira, 29 de novembro de 2016

"Reprise"


Sou da rosa cativeiro
e de Ceres veneranda

de ti tenho o sonho
o cheiro

e a promessa
na varanda

de um tempo colorido

romeiro

que não me sai da lembrança

desce a folha do sobreiro
recolhe da água a dança

e aos pés deposita a justiça
imperiosa
que não vinga
sem esperança

mas
contrasta os tons

sem cinzas

ou não serás mais
que inverosimilhança!

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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