Penso
que me fugiram as palavras da ternura
para parte incerta…
perdidas entre a língua e o palato
só
ficou a saliva
do desejo
que não vês
nem te importa
e agora
olhando as mãos tristes
e cansadas
da tua ausência
despreocupada
perpetuo a sede
que sinto
num último poema de amor.
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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