domingo, 13 de setembro de 2015

Na cápsula do tempo


Penso

que me fugiram as palavras da ternura
para parte incerta…

perdidas entre a língua e o palato

ficou a saliva
do desejo
que não vês
nem te importa

e agora

olhando as mãos tristes
e cansadas
da tua ausência

despreocupada

perpetuo a sede
que sinto
num último poema de amor.

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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