Fraca é a vontade
que se agarra àquela mão
volátil e mensageira da verdade
de um lúgubre senão…
Vestígios de insanidades e manhas
remoem as antigas alegrias
insalubres e estranhas
feitas penas, fantasias…
Cálculos de desejos roubados
em folhas de balanços mal calculados,
sentimentos de duplas entradas
assinalados em cruzamentos de estradas
onde o risco do abandono
é hediondo, é tamanho…
Que mesmo no ajustamento
de curvas, nos assolam o pavimento
urdido e gasto pela mão
sinónimo de análise de correlação…
Mas fina linha de associação ilusória
onde se gasta e agasta a nossa história
pela barreira absorvente
da probabilidade inexistente
do coeficiente de confiança…
Que se tornou numa lembrança
motivada pela curva de regressão
onde deixamos a solidão
ou seria apenas erro de amostragem
de um fraco e fino fio de coragem?
No fundo faltou a filtragem
por uma parca hipótese nula
onde a independência rotula
o limite de confiança…
Afinal, bastaria um nível de fiabilidade aceitável
perante a sensibilidade tolerável
e emergiria sem falhas…
Mas estas existem e ardem como palhas
num campo quente de estio…
E agora, o campo é estéril ou de pousio?
Rosa Alentejana Felisbela
08/09/2015
(imagem da net)

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