sábado, 25 de abril de 2020

desalento


Tenho palavras ressentidas ressequidas na minha memória. Um sabor acre a ferro e fogo forjado no princípio e no fim o sangue. No meu rosto pulsam insónias e sonolências de mãos dadas. E tudo porque um gato preto passou pela minha janela assustando os meus desalentos. Afago o pêlo à magia, mas não consigo quebrar o quebranto. Não sou maga, sou choro tanto...
Rosa Alentejana Felisbela
25/04/2020

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