quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Barco naufragado
Despertaste-me dos medos
Inundaste-me com os teus segredos
Viraste-me do avesso
Sem mostrares a forma do retrocesso
Deste-me a mão
Arrancaste-me do oceano
Saraste-me o coração
Depois…deitaste-me ao abandono
Calculaste o tamanho do tombo
Sem, por um segundo,
Pensares no rombo
No casco do meu barco…e que ia ao fundo
E mais uma vez mergulho em mim
Sinto que é escuro
Não tem fim
E com lábios de sal murmuro…
Se fossem minhas as tuas palavras
Os teus carinhos de braços abertos
As demonstrações das tuas safras
Seria a guardiã dos teus afetos
No fundo de mim guardava
O teu Amor como eterno tesouro
A minha dor, estou certa, acabava
E o meu barco, agora naufragado,
feliz navegava, resguardando o ouro…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário