quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A morte da solidão




Quando eu partir
Já não existirá a solidão
Vou levá-la a sorrir
Aprisioná-la ao meu peito
E carregá-la no meu leito
De morte e opressão
Para que ela nunca mais
Possa sequer
Levemente
Outro alguém tocar
Fazer sofrer
Cobardemente
Outro coração
Bandidos assim
Não têm perdão
e TU solidão
Morrerás comigo
E serás eternamente
O meu abrigo
Serás para mim
O meu único amigo
Na escuridão
Pois roubaste-me
Noites de sono
Em completo abandono
Fizeste-me
Sofrer…
Agora dormes
O sono eterno
Acabas no inferno
Que fazes
Transparecer…

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