quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A regra d’escrita


Sempre que te escrevo
na minha forma barata,
simplificada

e pronuncio o teu nome
nas minhas letras
insones

há um eco doloroso
que se evola
nas reticências aladas

e rasgo a ferocidade do ar
com que te toco
num dedilhar de harpa
ou num sopro de saxofone

e tu nem sonhas a febre
que me verga
e me consome!

Rosa Alentejana Felisbela
03/01/2018
(imagem da net)

Sem comentários:

Enviar um comentário