terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sensações digitais: como nasce um poema


Labaredas
abrindo asas

desordem
p’lo trigal do silêncio

mergulhando
e emergindo

dura tempestade
da lembrança

acendendo
novas fagulhas

roçar de espigas
maduras

volteios abissais…

Som seco de um poema
ardendo

pura loucura
nas sensações digitais

Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)

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