terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Quando a luz...


Quando a luz
do teu destino
esmoreceu

e se fez névoa
e desalinho
sobre as águas

toda a barragem
entristecida
se escondeu

na neblina
na cor da terra
e se fez prata

bem sei
que o coração
se enredou

na dor noturna
que me esmaga
e me corrói

mas por dentro
outra luz
me iluminou

e sei que o tempo
não me mata
nem me destrói

Eu vejo a estrela
a vela acesa
a tua aurora

que a semente
do que sou
é o que chora

e que por dentro
o que ensinaste
germinou

e sou a força
que te amparou
e vive agora!

Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
01/01/2019

Sem comentários:

Enviar um comentário