Sede de tantas
palavras
refresco borrasca
de poemas fontes
silêncio não contes
das lavras lavadas
nem das molhadas
varandas
telhas duras falhadas
goteiras
trinando traições
fulminantes
a gota esgueira-se
petulante
e o peito agoniado
ressente-se
na estrada
distante
Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
27/05/2020
foto de Paula Gomes
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