quarta-feira, 22 de abril de 2020
Labirinto
Deixei cair o labirinto de espelhos
estilhacei a verdade toda na varanda
vedei o horizonte ao olhar
aqui defronte escorre sangue
dos traços deixados pelos carros
vazios de tempo e rápidos
na sua vingança
terei agora 7 anos de azar?
ou quebrarei o feitiço
colocando a minha mão tenra
sobre o mapa azul do teu peito terno
re - construindo um caminho
re - paro que chove...
as gotas subtraem os traços, as linhas
os espaços sem nome, onde me irei afogar
é tão simples abrir uma carta
e mergulhar no redemoinho da saudade...
Rosa Alentejana Felisbela
22/04/2020
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