sábado, 28 de outubro de 2017
Por ti esta cegueira das palavras
Quantos Cupidos amorosos e setas
gastas nas costas das nossas mãos,
se as palavras ficam cegas
quando me lês e me tocas fundo no coração…
Para quê escrever histórias
ao compasso ultrapassado do tempo
se são as nossas memórias as mais lindas que invento?
Desfio o fio da vida pelas linhas interrompidas
e recolho as afrontas de que me arrependo
como se o espelho tivesse o alento de apagar as despedidas…
Se és digno e meritório e somos simples mortais
desconheço a mudança desta hora
de queda de folhas outonais…
Os ponteiros do relógio devem estar sincronizados
e a contagem decrescente deve iniciar o momento
em que estamos frente a frente, seguindo depois lado a lado!
Rosa Alentejana Felisbela
28/10/2017
(imagem da net)
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