Mais uma vez
mordo o silêncio
da falta que me fazes
és fruta madura
corpo ausente
que não trazes
filamento
aceso na luz baça
do passado
fome que não cura
choque perverso
na língua quente
sílaba dormente
em poema inacabado
Rosa Alentejana Felisbela
18/10/2017
(imagem da net)
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