Arrasto as palavras
lentamente
da poeira dos versos
bebo um trago
e das mãos calejadas
- a semente -
alimento a lembrança
do corpo - o abraço -
queria que florescesse
pelo campo
o poema renascido
da esperança
mas resta o restolho
queimado
- a dor lancinante -
e um campo deserto
de nada
Rosa Alentejana Felisbela
17/10/2017
(imagem da net)
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