Se o enredo é meu
porque me curvo e cedo?
Ainda é tão cedo
para a calvície das rimas
Ainda é tão cedo
para as letras que alucinas
Há um torvelinho místico
na raiz da fonte do medo
e com ele o fado do degredo
em que o poeta se deita
E não há paz não há hipérbole
capaz de reconfortar a alma
apenas o pedaço de papel
já gasto de tanto mel e fel
na palma da mão…
Rosa Alentejana Felisbela
16/09/2017
(imagem da net)
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