Meu amor,
eu tento…
proteger
os olhos de cisne
do vagar triste das águas
voltando as asas
num rumo lento
apagando o piar profundo
do poente
mas tu demoras
e a luz solvente amarra-me
amara-me, entendes?
e à boca do monte acendo
o grito da liberdade
onde me sento
numa busca silente
é vago o vulto
quase quente
daquela hora em que foste
embora presente…
murmuro a privação
e tento
meu amor
ser feliz
novamente
Rosa Alentejana Felisbela
29/11/2017
(imagem da net)
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