Não há pudor
no esquecimento
só uma incoerência
taciturna na memória
uma desmesura
na ausência
e uma dor, um pavor
que tortura
e o colo do adiamento
um dia
recebe nos braços
o corpo inerte
da brandura
Rosa Alentejana Felisbela
25/11/2017
(imagem da net)
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