Reitero o caminho
bruxuleante das sombras
fálicas, fendidas
fascinantes
emergentes
contidas nos orgasmos
das sementes
lascivamente
deitadas nas poças
na entrada das casas
correndo p’los regatos
p’los corpos
e p’lo cio dos gatos
por cima do fumo
do usufruto
das lareiras
cismando no ronronar
a gemer sem parar
dos telhados
ao ritmo dos rastos
deixados em cada ventre
a florescer
Rosa Alentejana Felisbela
01/11/2017
(imagem da net)
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