sexta-feira, 17 de julho de 2020

Escuro


É na escuridão das luzes da tua cidade que me sento
Escutando o rumor das águas azuis
Sabendo que o espelho devolve a idade
Não a tua imagem acercando-se da minha
Porque a morte é certeza da fila que termina
E atrás vem a família coberta de flores e lágrimas
Sem um único suspiro a provar que o amor existiu
Num canto qualquer de bolor inocente

Rosa Alentejana (Felisbela Baião)

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