Bebo da cicuta madrugada
Fumo do cigarro a paz
Pouco me importa a faca
Afiada que tem a tua voz
Os corvos piam agoirando
Sofrimento certeiro
Ângulo raso
Das águas estagnadas
Espera que fica
Envolvendo os olhos
Nevoeiro que cega
Lambendo o doce
Que se desfez algures
na tua foz
Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
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